Fake news e o trabalho médico

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A principal dificuldade que temos em relação às informações erradas é conseguir desfazer o pensamento falso que as pessoas acabam adquirindo. Isso demanda tempo e confiança no médico.

Dr. Fernando Weber Matos

 

Todos os dias, a tecnologia avança com cada vez mais rapidez, e junto com ela, na mesma velocidade, a propagação de informações. Sejam elas enviadas por redes sociais ou aplicativos de troca de mensagens.

 

Mas, infelizmente, essas tecnologias que deveriam ser usadas para facilitar a vida da sociedade acabam sendo usadas de forma indevida, onde podem até acabar prejudicando a vida das pessoas que creem nessas mensagens. Sendo assim, depois de passarem pelas mais diversas áreas, elas chegaram até a saúde, as fake news.

 

Na saúde, as notícias falsas costumam ficar em dois pontos: na propagação da desconfiança com a classe médica – onde até então, essas “notícias” seriam responsáveis por esconder segredos –, e na descrença quanto à atuação da autoridade médica que supostamente não estaria dando todas as informações necessárias à população.

 

O principal alvo das fake news na saúde recentemente, tem sido com relação às vacinas. No início do ano, com uma explosão nos casos de febre amarela no país, muitas destas circularam pelas redes sociais, colocando em dúvida a eficácia do imunizante. Com isso, as notícias falsas se propagaram, fazendo que muitas pessoas não se vacinassem contra a doença.

 

O presidente do Cremers, Fernando Weber Matos, manifesta sua preocupação em torno do assunto: “A principal dificuldade que temos em relação às informações erradas é conseguir desfazer o pensamento falso que as pessoas acabam adquirindo. Isso demanda tempo e confiança no médico.”

 

Fonte: Revista CREMERS

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