Saber relaxar é essencial para enfrentar as pressões do dia a dia

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    Vivemos em um mundo competitivo. No trabalho, nas relações sociais, nos estudos e nas exigências da vida contemporânea. As pressões acontecem a cada dia e são inevitáveis. A partir dessa constatação, e para que esse tensionamento possa ser superado, ou, ao menos, enfrentado, o melhor caminho, segundo a psicóloga organizacional Isabel Cristina Castilhos Galli, é o autoconhecimento: “Cada pessoa reage às pressões de forma diferente. Alguns enfrentam bem, gostam de desafios; já outros ficam estressados, não conseguem lidar com situações tensas”.

     

    Para quem vê a pressão profissional ou cotidiana como um elemento motivador, esse é o estresse “bom”, explica a psicóloga. Os do segundo caso sofrem pela opressão do estresse, que pode afetar a saúde física e mental.

     

    Qual é a saída?

     

    Isabel Galli esclarece que o primeiro passo é identificar a causa do estresse, o que está motivando essa pressão. “A partir daí, para enfrentar o que não está fazendo bem, é importante reagir àquela situação específica. Não maximizar o problema, mas focar apenas nesse ponto, situação ou momento de pressão”.

     

    Como ações para relaxar, esvaziar a cabeça e controlar emoções, ela sugere técnicas de relaxamento, como respiração controlada, ioga, caminhadas e valorizar os momentos de lazer: “Conversar com amigos, conviver mais com a família, praticar exercícios ou alguma atividade que goste, ter um tempo para si mesmo. Os feriados prolongados também são oportunidades para recarregar as forças e relaxar, dando um tempo para pensamentos e emoções se acalmarem”.

     

    Outra dica: a administração do tempo é fundamental. A psicóloga assegura: “Existe uma linha tênue entre cobrança positiva e outra exacerbada, seja na vida pessoal como na profissional. O aumento do ritmo da vida atual faz com que certas atividades se tornem urgentes, sem necessidade real. Às vezes, saber dizer não para assumir uma nova tarefa pode ser benéfico para que as ações que já estão em andamento, sejam finalizadas com sucesso”.

     

    Fonte: Revista Saúde | edição 93

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