O governo precisou usar R$ 9,5 bilhões do orçamento federal para bancar parte da redução de R$ 0,46, por litro, do diesel até o final deste ano.
A medida atinge todas as áreas. A saúde perdeu R$ 179 milhões, incluindo dinheiro para obras em hospitais, vigilância sanitária e para os programas Mais Médicos, além de transplante de órgãos.
Na área da educação, foi prejudicado com um corte de R$ 55 milhões, o programa que concede bolsas de estudos no Ensino Superior. Na área da segurança foram cortados R$ 4,6 milhões da Polícia Rodoviária Federal e R$ 1,6 milhão da Força Nacional.
O setor dos transportes também perdeu recursos. Mais de R$ 378 milhões destinados a obras em rodovias servirão para subsidiar o diesel. O setor de habitação perdeu R$ 7,7 milhões, dinheiro do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social.
O Executivo argumenta que esse dinheiro estava contingenciado. Ou seja, as áreas não estavam autorizadas a usar os recursos, que foram congelados para que o Executivo conseguisse cumprir a meta fiscal, como explicou o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gleisson Rubin.
Fonte: Revista CREMERS