Uma ação rotineira, tão presente no nosso dia a dia que chega a ser automática. Pelo menos, assim deveria ser. O ato de lavar as mãos pode até ser simples, porém é extremamente eficaz para prevenir infecções e a transmissão de micro-organismos que causam doenças.
Já pensou em quantas pessoas ou objetos tocamos em nossas atividades diárias? Seja em cumprimentos interpessoais, maçanetas, transporte público, folheando jornais e revistas e por aí vai. Pois, simplesmente higienizar as mãos – termo moderno que contempla o uso de água e sabão, álcool e antissépticos – é uma prática importante que evita contaminações, em qualquer ambiente – profissional, hospitalar, em casa e, principalmente, quando se tem contato ou cuida de pessoas que já estejam com a saúde debilitada.
O infectologista Cezar Vinícius Würdig Riche, gestor do Serviço de Controle de Infecção do HED, explica que “existe uma série de micro-organismos presentes em nossa pele, que podemos adquirir ou transmitir através do contato, chamados microbiota transitória. Muitos desses micro-organismos são capazes de causar doenças, como o Staphylococcus aureus, muito associado a infecções de pele”. O mé- dico alerta que o contato também é a principal forma de transmissão das chamadas “superbactérias”, como o Acineiobecter, a Pseudomonas aeruginosa e, mais recentemente, a Klebsiella pneumoniae.
Fonte: Revista Saúde | edição 93