Prevenção é sempre a melhor arma contra o câncer do aparelho digestivo

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    Os dados são alarmantes: levantamento da Secretaria Municipal de Saúde de 2014 mostra que 7,9% de todos os óbitos em Porto Alegre foram relacionados a neoplasias do aparelho digestivo, sendo o cólon o órgão mais afetado. Em conjunto, os tumores do aparelho digestivo são a causa mais comum de morte por câncer na capital gaúcha. Dados de operadoras de saúde locais mostram que apenas 10 a 20% da população-alvo está em dia com a prevenção do câncer de cólon.

     

    Segundo o gastroenterologista Guilherme Sander, coordenador da Endoscopia Digestiva e Gastroenterologia do HED, “a colonoscopia é considerada o padrão ouro para a prevenção do câncer colorretal (CCR). Estima-se que para cada 28 colonoscopias preventivas, 1 CCR é evitado”.

     

    O exame é indicado para todas as pessoas, de ambos os sexos, a partir dos 50 anos. “Se tiver um familiar de primeiro grau com menos de 60 anos, ou dois de qualquer idade, com diagnóstico de câncer ou adenoma de cólon, a prevenção deve iniciar aos 40 anos ou 10 anos antes do primeiro diagnóstico entre seus parentes, o que ocorrer antes”, explica o médico.

     

    Corretamente realizada, a colonoscopia é geralmente segura, precisa e bem tolerada. “Uma de suas principais virtudes é que os pólipos visualizados durante o exame podem ser removidos durante o próprio exame, sem necessidade de novo preparo”, assegura Guilherme Sander. Mais de 3,3 milhões de colonoscopias ambulatoriais são realizadas anualmente nos Estados Unidos, metade delas preventivas.

     

    Ele esclarece que a máxima eficácia da colonoscopia depende de três fatores: “Um bom colonoscopista, um bom equipamento, e uma boa aceitação pelo paciente do processo, fundamental para um bom preparo intestinal. Estes fatores afetam a sensibilidade do exame, a duração do procedimento, o índice de complicações, assim como a necessidade de cancelar ou repetir procedimentos. Finalmente, conhecimentos técnicos, experiência, exames bem indicados e um ótimo suporte na sedação ajudam a prevenir eventos adversos que poderiam neutralizar os benefícios do rastreamento”.

     

    Com equipe de 25 endoscopistas e equipamentos de última geração, o Serviço de Endoscopia do HED (Fone 51 3217-8885) conta com tecnologias avançadas, como i-SCAN, que possibilita maior detalhamento e realce dos tecidos, identificando lesões pré-malignas, inclusive.

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